sexta-feira, 9 de abril de 2010

Saudade

Sinto saudade do carinho, do afago, das ligações que cortavam a madrugada.
Sinto saudade do zelo e dos dias de chuva, porque naquela época eram românticos.
Hoje só, medo e frio. Calafrio.
Não há abraço para cessar os efeitos da ventania noturna.
Não há sublime no pôr-do-sol, justamente porque não tenho a quem falar.
No meio da encruzilhada, encontro placas que não apontam para nenhum lugar.
Devo fechar os olhos e manter a chama acesa para acreditar que o pote de ouro ainda será encontrado.

3 comentários:

  1. Faço minhas suas palavras, pois também ando sentindo tudo isso...

    Beijos e saudades!

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  2. Eu queria falar um monte de coisa...

    Lindo texto.

    Grande beijo

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  3. Ah, que depoimento...
    Pois é... Dureza.
    Mas olha, esses momentod difíceis TAMBÉM PASSAM MUITO RÁPIDO.
    Um beijo, muita luz e boa sorte pra vc!
    Inês.

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