sábado, 26 de fevereiro de 2011

Corvos

Corvos!
Trovas que não soam.
Trovões que amedrontam.
Paz que não é branca.
Pranto que ecoa...

5 comentários:

  1. "Que essa palavra nos aparte, ave ou inimiga!" eu gritei, levantando - "Volta para a tua tempestade e para a orla das trevas infernais! Não deixa pena alguma como lembrança dessa mentira que tua alma aqui falou! Deixa minha solidão inteira! - sai já desse busto sobre minha porta! Tira teu bico do meu coração, e tira tua sombra da minha porta!
    E o Corvo disse: "Nunca mais."
    E o Corvo, sem sequer se bulir, se senta imóvel, se senta ainda, sobre o pálido busto de Palas que há sobre a porta do meu quarto. E seus olhos têm toda a dor dos olhos de um demônio que sonha; e a luz da lâmpada que o ilumina, projeta a sua sombra sobre o chão. E minh'alma, daquela sombra que jaz a flutuar no chão, levantar-se-á - nunca mais!"

    Marcio ves como vc também pode escrever contos?
    Esse por acaso é de Edgar Allan Poe, mas poderia ser seu.

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  2. Como já disse, eu gosto mais de escrever contos. Só não os posto aqui por receio de expor em demasia meus textos.
    Qualquer dia, entretanto, me empolgo de fazer um para postar aqui!
    Obrigado pelas palavras! Elas me motivam muito! :)
    Beijo!

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  3. Por não ser branca tua paz, o calor amainou sob a boa sombra. O corvo é o melhor amigo do espantalho por não temer o grotesco de que é feito. Assim, ao invés de afugentar-se, repousa.

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  4. Marcio, como não quer nos mostrar os teus contos? Como poderemos saber deles, senão aqui...faça-me o favor, poste-os para podermos desfrutar de boa literatura.

    Eu quando leio algo seu imagino que que faça parte de algo maior.

    Parabéns sempre.

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