sábado, 8 de novembro de 2008

Alento?

Ostento a calma dos infelizes.
Parcos martíres.
A espada em punho não significa nada.
O escudo, quebrado, não segura o impacto de uma lança.
Dragões e canhões para derrubar muros.
Caminhos incertos.
De concreto só os pensamentos que rondam o mundo e paíram no ar.
Que me traz à mesa hoje?
Banquete de gente.
Carne podre e crua.
Fedida, nua.
Coloquem o cérebro no fogo.
Queimem os olhos, nariz e boca.
Tapem os ouvidos.

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