segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Rua

A rua vazia de gente.
O som dos passos de ninguém.
Só o vento bravio passa e não fica.
Levanta a poeira e ajuda a espalhar.
Tristezas?
Alegrias?
Que importa?
Não há uma única pessoa para respirar.
O banco sem gente, sem cheiro.
A calçada de cimento frio, como o mármore.
Não há sol.
Nem previsão de chuva.
O branco, tudo branco.
Não há som.
Não há mais tinta na aquarela.

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