Antes.
Bem antes do outrora.
Cavernas escondiam dragões.
Dogmas ferviam nos caldeirões.
Escaravelhos, em praga, derrubavam mil tropas.
Forcas operavam como máquinas.
Garatujas de humanos, prostrados, à espera do eclipse.
Humanos?
Insensatos.
Jargão que justificava uma execução.
Logro, só para os que locupletaram.
Manhã que não chegou para todos.
Notadamente o tempo passou.
Ou supostamente passou.
Pruridos ainda são sentidos dos esgotos.
Quiçá seja o fim anunciado há muito.
Reinos despedaçados.
Sinas descabidas.
Tristezas à mesa.
Ulular vazio de um lupino nos primeiros sinais de noite.
Vácuo.
Xale para os que sentem frio.
Zangaram os deuses.
Bem antes do outrora.
Cavernas escondiam dragões.
Dogmas ferviam nos caldeirões.
Escaravelhos, em praga, derrubavam mil tropas.
Forcas operavam como máquinas.
Garatujas de humanos, prostrados, à espera do eclipse.
Humanos?
Insensatos.
Jargão que justificava uma execução.
Logro, só para os que locupletaram.
Manhã que não chegou para todos.
Notadamente o tempo passou.
Ou supostamente passou.
Pruridos ainda são sentidos dos esgotos.
Quiçá seja o fim anunciado há muito.
Reinos despedaçados.
Sinas descabidas.
Tristezas à mesa.
Ulular vazio de um lupino nos primeiros sinais de noite.
Vácuo.
Xale para os que sentem frio.
Zangaram os deuses.
Belo texto e conciso, escreveste sobre um percurso histórico que até hoje, parece fazer muito sentido. Sombra e luz. Superfícies e cavernas. E, no tempo, a evolução mostrando que o tempo, cada um é que faz.
ResponderExcluirUns mais lentos, outros mais ágeis. É o tempo, Vandré, cada um no seu tempo, vai escrevendo sua história, seu alfabeto, seu caminhar.
Na luz, sua luz, ou em sua caverna se escreve a evolução seu triunfo ou derrota.
Porque o ontem permanecerá em nós, o tempo que nós desejarmos nisto fazemos o tempo andar ou paralisar.
Aproveite bem o dia, menino bonito!
Feriadão e praia, Vandré.
Ah! Se eu 'sesse' Ah! se eu tivesse essa ou nessa Fortaleza, com essas praias tão belas daí.
Mas foi aqui onde escolhi ficar.
E escrever minha história no tempo, meu tempo...
Carpe Diem.beijos, amigo.
No começo me fez lembrar a caverna do dragão
ResponderExcluirA impressão é que as coisas mudaram, mas no fundo, ainda vivemos um pouco como antigamente, só que os pré-conceitos estão mais camuflados, pois é feio ser preconceituoso, os dogmas ainda são fervidos, encobertos, as forcas viraram gatilhos, disparados no escuro da madrugada, muitas manhãs que não chegam, e os humanos? Continuam insensatos!
ResponderExcluirBelíssimo texto, Márcio!
Enorme beijo!
Mai, muito obrigado!
ResponderExcluirEstava sentido falta da sua presença aqui no blog!
Infelizmente não vou poder aproveitar tanto do tempo. Estou com pretensão de fechar um capítulo da monografia nesse final de semana. :)
Um beijo e obrigado pelo comentário!
E. Suruba!
Eu quando escrevi pensei na mesma coisa. :)
Obrigado pelo comentário.
Marília!
Exatamente. As coisas apenas mudaram de lugar. A hipocrisia reina.
Um absurdo.
Obrigado pelo comentário e um beijão!
Bem lembrado.
ResponderExcluirCaverna do dragão.
Muito bom.
Muito bom o que você escreveu, fez eu viajar também. Fiquei imaginando essas épocas. Parecia mais um daqueles meus sonhos onde eu vou até o passada e vejo um pouco disso.
abs
Nossa...adorei!!
ResponderExcluirAs coisas parecem que mudam, mas são sempre as mesmas...
beijinhos
=)
Daniel, obrigado pelo comentário, cara.
ResponderExcluirÉ só para vermos que muito embora o tempo passe, ainda permanece aqui pisando na terra o maior desarticulador. O humano.
Abraço!
Yasmin!
Só parecem.
Mudam as máscaras. Continuam os mesmos convidados.
Um beijão!
E obrigado!