quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Desamor

Ordinário amor.
Privaram-me de ti.
Agora ando suplicante.
Com minha vasilha de moedas.
Cantando em esquinas que julgo ser a mesma coisa.
Labirinto.
Não ouço sequer um palpitar do coração que empederniu.
Só passos incertos.
Devaneios, que começam conversas e não terminam.
Luz que permanece intangível.
Sol que nunca amanhece.

8 comentários:

  1. Me angustia ler estas tuas séries. A palavra se adensa e densa em solo infértil permanece semente em sombra sem luz que não eclode, não vinga...
    Mas se não desabrocha não é desamor é apenas falta de luz, fotossíntese de romper a semente e irromper flor e poesia com outras cores.
    Se eu pudesse falar ao personagem ou ao eu lírico, diria - Vira para ti a luz que jogas para as trevas.
    Joga para ti a luz do amor e amando-te, não sentirás desamor.
    Ama-te e as noites serão dias e nas noites haverão sóis e os dias sorrirão e sentirás confiança em ti e assim o amor e a confiança estarão em ti e emanando de ti uma nova florada retornará abundantemente.

    Beijos,

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  2. "Sol que nunca amanhece"

    Que angustia ao ler, tão triste esse teu texto. Espeo que sol apareça trzendo luz a essa sombra.

    Beijão, Mácio

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  3. É triste, mas acontece como em todo amor que se acaba.
    Normal sentirmos essa sensação algumas vezes na vida. Quem não sentiu?

    Abs

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  4. Desamor...
    Essa palavra sai amargando o que outrora devia ser tão doce.

    E embora as lágrimas pareçam um prelúdio da dor, prefiro acreditar que elas chegam para regar nossa face e fazer germinar sorrisos.



    Beijos...
    e que dissabores e desamores não alcancem teu coração.

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  5. Oi,

    Primeira vez aqui.....

    Tudo tão poético!!!!

    Mas o jeito é tocar para frente!!!

    Adorei tudo aqui!!!
    Voltarei mais vezes pq estou te seguindo agora!
    bjinhos

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  6. A todos os comentários, obrigado.
    Ando meio sem tempo de responder cada um.
    Então, peço que me perdoem.
    Um abraço!!

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  7. Adorei!!

    Coisas que acontecem.
    Coisas que se acabam.
    O interessante, é que elas sempre recomeçam.
    Eis a coisa engraçada da vida!

    abraços, moço!!

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  8. Recomeçam.
    Mas às vezes o barco demora a deixar o cais.
    Um beijo, Yasmin!

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