terça-feira, 24 de novembro de 2009

Divagando devagar

Eu não espero a morte.
Ela que me espera.
Pedras pequenas que rolam para o abismo.
Passar dos anos,
que também caem com a gravidade.
Nada resiste.
Tudo se entrega ao solo.
No fim,
fertilizamos a terra.
Servimos de comidas para outros animais,
que não humanos.

4 comentários:

  1. A inversão da espera, nos alimenta; a Morte ansiosa nos cozinha: o melhor sempre fica para o final.

    ;)

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  2. eis o fim de todo bom e mal homem... o solo natural... e eis o que importa... o que fazemos aos outros. abs meu caro.

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  3. Podemos ver pelo lado bom, pois ainda depois de mortos, servimos para alguma coisa!

    Brincadeiras à parte, é a mais pura verdade, Márcio!!

    Beijão!

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  4. Se analisar bem tudo é um ciclo. Nascemos e viramos pó.

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