quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aurora

Aurora.
Prometeram-te na cantiga.
Mas continuo a ver a noite da cor dos meus olhos (de morto).
De repente, volta-me à memória aquele gato que encontrei estendido na rua.
Só os pêlos moviam.
Olhar congelado.
E como faz frio aqui.
A cada ponto, penso ser o fim.
Entretanto, nem aplausos, nem apupos.
E se eu já estiver vivendo o ocaso?
Nego-me a aceitar este porvir


P.S. Estou sem conexão em casa, portanto, não consigo atualizar o blog. Colocarei já agora, entretanto, alguns textos que foram desenvolvidos esses dias. Obrigado!

Um comentário: