quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dizer, amargurar

Mostra a cara pintada.
Agonia.
Lamúrias descendo escadas.
Dias sem poesia.
Instinto não abandona a pena.
Tal espera não me apequena.
Ando cada vez mais próximo do pôr-do-sol.
Sento, enquanto aguardo o interregno de uma música a outra.
E passam minutos que cronometro em meio ao ócio.
Já são não sei que horas.
Acabou a pilha.
Agora antro de escuridão sem rima.
Vejo bem a lua que me lancina com um sorriso.
E por um instante medeio entre a paranóia e a candura.
Lagos secos ao fundo da paisagem.
O meu nome?
Xucro.

4 comentários:

  1. Que a agonia seja passageira e os dias sem poesia se tornem uma coletânea delas!
    A espera só aumenta o desejo e enquanto o pôr-do-sol não vem, quem é a verdadeira companheira é a lua...

    Um beijo, cheio de candura e sem paranóia!

    ResponderExcluir
  2. me pareceu uma noite de carnaval...
    o.o'
    só nao me pergunte porque achei isso, simplesmente lembrei!
    =*

    ResponderExcluir
  3. Gostei Márcio, apesar de que várias e poucas coisas passaram a minha cabeça ao mesmo tempo. Resumindo: Não entendi o real significado disso, mas sempre minha imaginação voa pensando no que leio.
    abs

    ResponderExcluir
  4. O pouco que sobrou
    ainda é muito.

    Bonitos versos, meu caro.

    Beijos.

    ResponderExcluir