Por que ter raiva, perguntei. À minha volta, o silêncio extremo de uma não resposta. Já tomado pela fúria, meu corpo liberava intensas chamas, capazes, quem sabe, de queimar cidades inteiras.
O cérebro não funcionava, a mão tremia, como se eu fosse um louco.
Mate, é o que me falava a consciência.
Morte, eu respondia.
Labaredas ascendiam, quase atingindo a plenitude do céu.
Muito quente em poeta???
ResponderExcluirMomento de abismo que todos temos,
o modo de agir nessas horas também nos difere uns dos outros.
Um abraço!
Demais esse texto!
ResponderExcluirSempre bom ler-te, moço.
Abraço!
É sempre bom botar toda a raiva pra fora e depois retornar à doçura de sempre!
ResponderExcluirJá sabes que gostei, né?
Um beijo!
Forte. Muito forte. Mas não mate, além da dor. E da sede.
ResponderExcluirBeijoca
Sobre a reiva eu sempre penso que é bom sabê-la, conhecê-la e domá-la para que ela não nos queime.
ResponderExcluirMuito bom!
bjo e bom final de semana
Quando nos deixamos levar pelo ódio e pelo rancor somos dominados por forças destrutivas que nos adoecem para sempre se algo não for feito para reverter esse quadro.
ResponderExcluirDeixei de lado o lado poético do que escreveu para falar sobre sentimentos ruins.
abs Márcio
O instinto,a vontade, o desejo. A consciência e o pesar. É difícil lutar contra algo cujas consequências serão visitas frequentes em nossa vida.
ResponderExcluirLindo texto.
Um beijo