sábado, 10 de abril de 2010

Ghost

Fantasma.
Quiçá eu seja um.
Vago na terra questionando o tempo e o vento.
Superarei, mais uma vez, o peso da areia da ampulheta
e a inegável realidade do espelho,
que para mim está torto,
como os últimos sonhos que tive.
Travesseiro não afaga a cabeça.
Cama de espinhos.
Rosas e seus espinhos.
Humano e sua falta de crença.

5 comentários:

  1. Infelizmente, os fantasmas estão sempre a nossa volta, tanto do passado, quanto do presente...

    Beijo, Márcio!

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  2. Quem sabe não somos todos fantasmas?

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  3. Em poucas palavras você descreveu tudo. Só que de maneira inversa. Do fantasma às rosas.
    abs

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  4. Gostei bastante. Lembrei de varias coisas.

    Beijos

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