A xícara de chá está esfriando. O tempo vai passando e esse encontro marcado tem gosto de amargura. Como fui me iludir por causa de um telefonema? Eu, que julgara sempre que não valeria mais a pena, cedi. Eu lembro dos cabelos dela. Do olhar que parava o mundo. Lembro das estrelas e suas tonalidades multiplicadas. Agora, o nada. Buraco negro. Existência pífia. O amor é um pote oco. O coração bate só para ver o sofrimento se apoderar dos meus ossos.
O seu texto tem muita poesia. Ele é um olhar intenso pra dentro da alma que o espia.
ResponderExcluirBravo
[ Amor, meu caro.
ResponderExcluirInflama...
Incendeia...
Acelera o pulsar.
E como queira,
Nos entorpece.
Enlouquece.
Absorve.
E com tudo,
Torna-se chama
Embalada pelo sangue
Que percorre nossas
Veias. ]