Abre a porta do espetáculo...
O público ovaciona.
Gladiador, é sua hora.
Caminhe firme, sem medo.
Lá de longe chega o seu adversário.
E a platéia cala.
Não há mais nada ao seu redor.
A vida em jogo lhe tira o sono.
O cotejo inicia.
Grite, enquanto o oponente pensa que o intimida.
Dê espaço,
se mostre frágil.
Veja que o humano se aproxima.
Confiante, embora vacilante pela força que acha que carrega.
Concentre-se.
Observe.
Ataque.
O morituro suplicante.
Sangue fervendo na terra quente.
Vitória,
labuta.
Aprendeu-se hoje que a corda dada não deve ser curta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário