Que cor pinto esta tela branca?
Devo jogar o vermelho do sangue, da bravura.
O verde da esperança para ver se traz a sorte que preciso.
O azul, o mar azul que nunca mais visitei.
O anil do céu, que faz eu me perder em elucubração por algumas horas no dia.
O preto, o ocaso, o cansaço, o espasmo do semi-morto.
Prefiro mesmo o branco da candura.
Deixo a aquarela no chão.
Com três passos, abro a porta do quarto.
E a fecho.
Silêncio.
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