terça-feira, 14 de abril de 2009

Penumbra

Os risos vem de algum lugar.
Está escuro.
Ponho as mãos a frente para evitar outro muro.

Nem sei que tipo de sensação é essa que me cerca.
Deve ser praxe para aqueles seres que só pecam.

E se eu não achar a luz, como é que fico?
Entregue à esse atro descabido,
insensato.

Fadar ao fado assim sozinho me assusta...
Enquanto escuto a morte tão errante,
mover sua foice astuta.
Rompante.

Devo sentar e contemplar o nada.
Ou o tudo que nada vejo.
Vislumbrar algum desejo
e materializá-lo.

Que tal abrir os olhos?

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