quinta-feira, 7 de maio de 2009

E agora, João?

E agora, João?
Esperançoso?
Corajoso?
Desgovernado?
Ansioso?

Sei que não está vencido.

Combate com ardor e expressa a fúria com um grito.
Seja a sombra do jamais,
guiada pelo infinito.

Decida a luta,
antes que o desejo brote com o sangue.
Sangue que pode ser da glória e pode ser da queda.
Sua cara não nega o medo que carrega.

Agora tem destino num instante.
Um segundo que se transforma em um minuto.
E na soma inconstante,
perde-se no pensamento poluto.

A vida é uma batalha, João.
Nem sempre amena,
mas pode ser dominada até quando a alma se apequena.

A derrota é o fim,
para quem se entrega.

O resistir é importante.
Pois qualquer movimento lancinante
pode levar à glória instantânea.

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