E agora, João?
Esperançoso?
Corajoso?
Desgovernado?
Ansioso?
Sei que não está vencido.
Combate com ardor e expressa a fúria com um grito.
Seja a sombra do jamais,
guiada pelo infinito.
Decida a luta,
antes que o desejo brote com o sangue.
Sangue que pode ser da glória e pode ser da queda.
Sua cara não nega o medo que carrega.
Agora tem destino num instante.
Um segundo que se transforma em um minuto.
E na soma inconstante,
perde-se no pensamento poluto.
A vida é uma batalha, João.
Nem sempre amena,
mas pode ser dominada até quando a alma se apequena.
A derrota é o fim,
para quem se entrega.
O resistir é importante.
Pois qualquer movimento lancinante
pode levar à glória instantânea.
Nenhum comentário:
Postar um comentário