segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Baile

Mudam as máscaras.
Os convidados são os mesmos.
A música que não pára ganha tons de eternidade.
O vinil estragado e arranhado sempre repete aquela nota.
Mas não há ser que perceba.
Estão embriagados pelo enlevo.
Por achar que são capazes de sonhar.
Sonhos despejados à mesa, tortos como os rostos de madeira que escondem uma face.

2 comentários:

  1. Disse tudo, Márcio, a vida é exatamente assim, um baile de máscaras, escondemos o rosto atrás de nossos sonhos! Será isso bom ou ruim?

    Grande beijo!

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  2. Lindíssimo, Márcio!

    A vida como um baile de máscaras...nada mais verdadeiro!

    beijos
    =)

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