quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Novamente Devaneio

O vento.
Não veio.
No fundo o abismo.
Meus olhos vêem nada mais que nuvens de algodão.
Ainda não é a paz...

A minha sombra pergunta se espero a morte.
E no mesmo momento eu nego.
Não sou de saber o futuro,
nem de imaginá-lo.
Apenas o renego.

Presente, passado.
Do meu lado bailam memórias,
sem música.
Silêncio.
Absorto.

Não voam pássaros aqui tão alto,
nem se constroem sonhos.
Desmontam-se, isso sim, pela falta de sentimentos.
Meu destino é aguardar.
Até que o último raio de sol desvaneça.

Quiçá com o luar eu me esqueça.

2 comentários:

  1. Enquanto lia muitas coisas me vieram à cabeça e uma delas foi alguém que simplesmente não pensa, não sente, apenas responde, como um robô.

    A segunda foi que nunca devemos desistir quando nos perguntarem se desistimos. "A sombra que pergunta sobre se estás esperando a morte" Jamais!

    abs

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  2. Muitas coisas vieram à minha cabeça enquanto escrevia.
    Infelizmente não sei se consegui elencar todas. Hehe.
    Um abraço e obrigado pelo comentário!

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