terça-feira, 3 de novembro de 2009

Calor

E se no riso me perco.
Não me acho.
Nem tento.
Chega de sofrimento.
Nuvens negras já deixam o céu que outrora fora insensato.
Hoje vejo o anil, que não desvanece mais.
Sopro palavras ao vento.
Faço sinais de fumaça.
Vejo a fogueira crestar a madeira enquanto conto histórias a mim mesmo.

7 comentários:

  1. quando me espalho de calor, me perco. e por um triz, não me acho.

    ResponderExcluir
  2. Gostei dessa. Das suas, essa passa a ser a minha preferida.

    Ainda falta ler o resto do blog.....mas essa ficou boa demais.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  3. A D O R E I
    Isso mesmo, se espalhe que ninguém junta.
    hahahahaha....
    Eu que conheço o teu lado bem humorado posso dizer, que é um dos que mais gosto. É leve e autêntico.
    Desde os disfarces até as caretas....
    Risos é o que você consegue com a maior naturalidade;

    Beijos, fica bem.

    ResponderExcluir
  4. Essas histórias que inventamos a nós mesmos só não podem nos cegar...

    ResponderExcluir
  5. Senti calmaria nessas palavras e se for realmente isso que contineu assim, pois é muito bom viver em paz.

    Obs: obrigado pelo selo, comentei onde me deu o selo.
    abs

    ResponderExcluir
  6. Gostei da leveza do seu texto, Márcio! Pra mim, é a leveza da felicidade que faz perdermos no riso e soprar palavras ao vento... doces palavras!

    Beijos ao vento!

    ResponderExcluir