Pus a gravata.
Encaixei a cartola.
Não sou um mágico,
nem falo igual vitrola.
Meus sapatos são longos,
meu riso, profundo.
Com um simples gracejo, alegro o mundo.
Queria ser poeta,
mas minhas canetas só rabiscam meus delírios.
Ontem, colhi um lírio.
Hoje, no mesmo lugar, havia uma outra flor.
Nariz de palhaço.
Mundo sem desamor.
Um palhaço colhe alegrias e as distribui ao mundo! Há melhor poesia que essa?
ResponderExcluirMuito lindo, seu texto, Márcio!
Beijo, grande!
Colher alegrias como quem colhe flores - um poeta-palhaço-jardineiro.
ResponderExcluirE eu sei, amigo.
Beijos, querido.
"Mundo sem desamor."
ResponderExcluirO que tods queremos!!
Adorei!
beijos