quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Poeta, o Palhaço II

Pus a gravata.
Encaixei a cartola.
Não sou um mágico,
nem falo igual vitrola.
Meus sapatos são longos,
meu riso, profundo.
Com um simples gracejo, alegro o mundo.
Queria ser poeta,
mas minhas canetas só rabiscam meus delírios.
Ontem, colhi um lírio.
Hoje, no mesmo lugar, havia uma outra flor.
Nariz de palhaço.
Mundo sem desamor.

3 comentários:

  1. Um palhaço colhe alegrias e as distribui ao mundo! Há melhor poesia que essa?

    Muito lindo, seu texto, Márcio!
    Beijo, grande!

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  2. Colher alegrias como quem colhe flores - um poeta-palhaço-jardineiro.

    E eu sei, amigo.

    Beijos, querido.

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  3. "Mundo sem desamor."
    O que tods queremos!!

    Adorei!
    beijos

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