segunda-feira, 5 de abril de 2010

amorA

*

O amor e seus desencontros.
A glória cede lugar ao pranto do que não se viveu.
A ampulheta quebra, a areia espalha.
Logo, penso em praia.
Constante idas e vindas da maré.
A pergunta que entala a garganta questiona sobre o farol.
Não existe luz incandescente que não apague.
Todo sopro cessa.
Toda bússola, pelo menos uma vez, perde o norte.

*Quadrinho de Liniers.

8 comentários:

  1. Como a vida feita de encontros e DESENCONTROS!!!
    Um abraço!

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  2. O que mais posso te dizer?
    Uma hora os caminhos, definitivamente, se cruzam...

    Texto encantador, assim como você!
    Um beijo!

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  3. Para quem esta por fora da situacao, eh tudo tao simples, o quebra-cabeca se encaixa, vemos todas as pecas, vemos todos os contornos. Eh tudo mais simples, basta o fazer.

    Para quem esta dentro da situacao, vivendo aquilo eh tudo mais dificil. Nao encontramos uma unica peca que pode completar nosso quebra-cabeca.

    Eh...toda bussola, pelo menos, uma vez, perde o norte.

    Lindo poema, belo quadrinho.

    Um
    beijo.

    [comentario sem acentos]

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  4. Os quadrinhos aí não deram certo, apesar do estilo tal qual Eduardo e Mônica.

    Engraçado, estou para publicar algo parecido com o seu: mesmo tema, mas outra vertente.

    Beijo.

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  5. a minha bússula anda quebrada faz bastante tempo, isso me dá enxaqueca.

    bonito texto.

    beijo, querido.

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  6. Não é a bússula que quebra,
    é o norte que muda.

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  7. Fantástico seu blog poeta Márcio.
    Caminhante peregrino sigo em direção ao norte.
    Abraços

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  8. Eis que a vida nos brinda - imprevisível. (e eu gosto mais assim)

    Ótimo!

    Beijoca

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