(Pintura de Bouguereau)
Indigna esta profissão de arqueiro.
Não há quem aplauda quando há um êxito.
Todos reclamam, entretanto, do malogro.
Rogam pragas.
Mandam plantar a semente febril da loucura,
sendo que já a possuo.
Caso contrário, não conseguiria atirar.
O amor não se guia só.
Arqueiro e prisioneiro do sentimento... e poeta.
ResponderExcluirFardo pesado.
Belo escrito!
Beijo.
Márcio,
ResponderExcluir(In)digna esta profissão de poeta: o verso (não) se guia só...
Abraço poético,
Pedro Ramúcio.
Não mesmo! O amor é a vítima ou o que vitima. Do lado arqueiro ou do lado fecha... ele sempre há de ser mordaz! Abs meu caro.
ResponderExcluir"sendo que já a possuo, caso contrário nçao conseguiria atirar"
ResponderExcluirNão preciso dizer mais nada, ne? O amor utópico as vezes é melhor do que o real.
Platonismo, se controlado, favorece a sanidade(?) e a poesia.
beijo
Arqueiro ou alvejado, arco ou alvo, a alcunha da loucura restará. A poesia é alento.
ResponderExcluirBeijos, Márcio
as coisas que tu escreve sempre me atingem de maneira tão certeira. dá até medo.
ResponderExcluirbeijo.
tá bem...
ResponderExcluiré bethânia.