sexta-feira, 23 de abril de 2010

Trovão

Traz agora o condenado.
Olvidemos as formalidades.
Rezas não o salvarão.
Martírios o esperam.
Escancara-lhe o peito.
Não deixe que os sentimentos evadam.
Trauma, é o que fica.
Ontem não vi o luar.

6 comentários:

  1. Ô, esse meu poeta é dos bons, viu?!

    Beijão, Marcinho!!!!!

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  2. As vezes é assim, Vandré, por decreto, 'mata-se' a poesia e - do poeta - o que está no peito.
    Mas, ontem no céu vagava lume.
    Não adianta a condenação da poesia e do amor - nós vamos e eles ficarão.

    Beijos, Vandré.
    Muito, muito bom!

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  3. Os dois sentidos são ótimos. :)
    Esse poema me lembrou uma peça de Shakespeare.

    Mais um maravilhoso, Márcio.

    Beijo,
    :*

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  4. Mas tá uma noite tão bonita lá fora.


    E uma alegria aqui dentro. Nada demais.


    Estou de volta.

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  5. Sinto daqui o tormento e outros sentimentos que escreves.

    Beijo, poeta.

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  6. Os sentimentos sempre escapam... Conheço esta dor. Um abraço, Márcio.

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