quinta-feira, 23 de abril de 2009

Porque todos nós deveriamos voar

Aqui vou eu de novo.
Cair neste precipício exuberante.
As asas são novas.
A tentativa é velha.

Voar.

Quantas vezes conheci o chão e a dor.

Mais do que esperava...

Provei o doce sabor da terra que meu dente triturava.

Achei o caminho de volta.
Subi a escada da angústia e da lembrança.
Alcançando o topo, me enchi de esperança e aqui estou.

Renitente.
Combalido, porém não vencido.

Aqui vou eu de novo.
Para um combate.
Mais um desgaste de outros tantos.

Todo dia é uma luta.
Todo dia é um vôo.

Vou na labuta conseguir o que almejo

Quem cai e se entrega é só mais um.

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