Porque o humor ácido me bate a porta e corroi o trinco.
Porque este vinho que tu bebes não é tinto.
Eu aponto o dedo na tua cara e rio sorrisos intermináveis e febris.
A cura do louco é um pouco da sanidade que lhe falta.
A cura que mata e amarga a ausência do nada.
Eu não sinto dor.
E o calor desmitifica a cor de qualquer objeto.
O mundo preto e branco, tão lúgubre quanto a canção que roda no vinil.
Ora diria Edgar Allan Poe:
ResponderExcluir" Tornei-me insano com longos intervalos de horrível sanidade..."
Nem os loucos suportam a integralidade do tempo na loucura, nem nós aguentamos a lucidez sem os felizes intervalos de insanidade.
Excelente!
Carinho,
Mai
Mai!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, mais uma vez!
Nós precisamos de tudo um pouco e isso é fato. :)
Abraço!!