Sussurros me chamam de lobo.
Lobo errante em busca da lua.
Há sinais de clarividência,
mas o céu ainda é colorido de abstenção.
Nem estrelas cadentes.
Ou mesmo prantos renitentes de algum deus.
Quando me ponho em devaneio, rapidamente chega a madrugada.
Sinônimo de adeus.
devaneios costumam devorar as horas... tão bonito, márcio. abraço!
ResponderExcluirOs lobos também amam. Uivam quando sofrem. Só a Lua lhes conhece a linguagem.
ResponderExcluirJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 14/09/2010
Forte e intenso. Muito legal! Um texto soturno que nos arrebata lentamente.
ResponderExcluirnão sinta falta das estrelas cadentes, pois como diria cesare pavese:
ResponderExcluirAs estrelas têm vida,
mas não valem sequer as cerejas que como sozinho.
beijo.
Oh, lobo, que anseia pela deusa-Lua!
ResponderExcluirOh, lobo, que caminha em busca da escuridão...
Oh, lobo, que na solidão faz-se supremo...
Mostra a ti e ao mundo,
que tudo o que precisas e buscas,
já está em teu coração...
Gostei muito, muito, querido!