domingo, 23 de janeiro de 2011

Contrário senso

Amor, tu és uma droga desalentadora...
Quando bebo teu adocicado sabor, iludo-me.
Constelações formam corações.
Palavras não tardam a encontrar uma rima.
Existem momentos, entretanto, que a música desafina.
O encanto se parte.
As luzes se apagam.
Os olhos não vêem nada mais que um futuro incerto.

Amor.
Calor ou frio intenso.
Tem dias que paro e penso.
Se realidade ou fantasia.
Concreto é meu peito que pulula.
Abstrato é meu peito que se parte.

3 comentários:

  1. De concreto ou marfim tua alma conduz sentimentos que fazem florir!!

    beijos

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  2. Márcio!

    Lindo poema! "Existem momentos que a música desafina".

    A mais pura verdade, por maior que seja o amor.

    Beijos, poeta!

    Mirze

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  3. Assim como tudo na vida, o amor tem dois lados, possui uma doçura inebriável, mas também pode ser amargo como fel...

    Miss u!

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