quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fu tu ro

Sei bem que as máscaras cairão amanhã.
Não haverá mais um refém do âmago próprio,
nem viciados no ópio egocêntrico que brota das latrinas do imundo.
Quem dera que as blasfêmias fossem gritos de concórdia...
Não há entretanto, só mixórdia, que desce pelos bueiros e se junta à lama.
Olhe bem a gama de cores,
outrora já simbolizaram amores.
Hoje, só dores.
Canções sem ecos no coração.

2 comentários:

  1. Márcio!

    Esse futuro amargo assim, não vai ser para todos...vai?

    Meu coração tem eco de amor. E o seu também!

    Beijos, poeta!

    Mirze

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