- Tem sede de quê, humano?
Lá de onde vim havia uma casa...
- Me responda.
...Ela não era muito resistente, mas...
- Você está me escutando?
...passadas as tempestades, os diluvios causados pela chuva...
- Quem pensa que eu sou?
...ela se mantinha em pé, de forma surpreendente.
- Não me desrespeite!
Quero ser como essa casa. Assim não terei sede, só esperança.
Não obstante todas as intempéries, permanecerei hirto, inabalável.
Só desse jeito cantarei glória e não malogros.
- Você sabia que aquela casa caiu ontem?
Sim, triste, não é?
- Baseia-se nela por quê?
Apesar de existir a possibilidade de nos superarmos, ainda somos finitos.
Então o Deus se calou.
Absorto em si mesmo... Adorei o modo como escreveu esse texto. Me identifiquei muito com ele.
ResponderExcluirQue seria de nós se não fossem esses debates ensimesmados? Hehe.
ResponderExcluirBeijos =**