quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Gaivotas

Das gaivotas que vi, deixei passar aquelas que não tinham brilho no olhar...
Quando percebi, as que achava que iam me fazer planar, voaram sem sequer vislumbrar o meu aceno...

4 comentários:

  1. "Ao cair da última folha do inverno, conseguia ver as flores da primavera."

    Sua leveza me lembrou esse verso.

    Sua poesia tem esse poder sobre as pessoas e coisas. Acha beleza até onde não tem. Por exercitar a arte de sentir você coloca até asas em palavras.

    Poeta, quem transformou nosso sonho em pesadelo?

    Um beijo

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  2. Gosto deste teu tom.
    Mas sabe, Vandré, assim como as borboletas, não é preciso que saiamos à cata das gaivotas, talvez baste, apenas, fazermos como as árvores: - aninhá-las.

    beijos, querido

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  3. Lindo, Márcio!

    As aves são desconfiadas, devido ao homem, seu predador!

    Por isso voaram. Não perceberam que você era poeta.

    Beijos

    Mirze

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