sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Vita Brevis

Olhem a pedra que rola da montanha.
Dia após dia, o fim destinado à ela se aproxima.
Desgasta no contato com a terra enquanto o ar a amofina.
Nos últimos momentos, o ocaso.
O silêncio.
A lápide.
A inércia.

3 comentários:

  1. Márcio!

    É para onde estamos indo. A partir do nascimento, só há esse caminho....ainda!

    Belo poema!

    Mirze

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  2. Talvez seja este o movimento natural, não é Vandré? A lei da gravidade nos mostra um destino, mas o caminho cada pedra percorrerá. Você está filósofo e eu adoro.
    Mas contrariando esta máxima, Sísifo fazia o caminho de levar a pedra para o alto outra vez, não?

    beijos, querido,

    BOM NATAL!

    beijos

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  3. Márcio
    Encontrei-o no blog da Lara.
    Vim conhecer o seu espaço e encantei-me!
    Lindíssimos esses seus versos...
    Virei sempre.
    Um abraço
    Zélia

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