sou penúria mofada.
A própria morfina.
Quero anestesiar as paixões passadas,
mas conclui que tal sossego só virá a ser concedido com a minha morte.
Assopro a névoa que se espalha como fumaça.
O frio nem de longe lembra o calor.
Não há cachecol para a alma.
Não me diga que não há cachecol para a alma. Justo agora que pensei em fazer um casaco pra ela com as minhas sobras de lã.
ResponderExcluirLindooooo e sensitivo
Bjo
De arrepiar... Bom ler isso!
ResponderExcluirBeijo.
Também sinto essa ira, ela só não é maior do que a dor que se instalou no meu peito, o caos que se instaurou na minha vida...
ResponderExcluir"O frio nem de longe lembra o calor.
ResponderExcluirNão há cachecol para a alma."
Que versos mais lindos. Tão leves, tão verdadeiros. E impactantes. =)
não há cachecol para a alma?
ResponderExcluiro que faremos nesse inverno que se anuncia?
muito bonito.
beijo.
Olhos de ira, penetram.
ResponderExcluirA ira, em boa medida, é importante para sairmos de alguns estados.
Tua poesia tem esse traço forte é quase único naquilo que cala e grita.
Beijos, querido.