Daí-me cá o óbolo e te sentas.
Terás passagem pelos tempos a bordo da pequena canoa que chega ao longe.
Espere, agora.
O rio é lento, porque embaixo dele passam almas que atrasam o nosso intento com o tormento que pulsa em seus corações.
Mas não treme, guerreiros não temem quando em busca da paz.
Guerreiros não temem.
ResponderExcluirMuito bom poeta !!!
Várias vezes anseio por um barco a motor.
ResponderExcluirBeijo.
Guerrear pela paz é necessário sempre, mesmo em rio lento! Bela reflexão poética!
ResponderExcluirAbraços!
"E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
ResponderExcluirEu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço."
Ricardo Reis
Márcio!
As imagens, as quais te falei e que me vieram à mente , eram do poema acima (Vem sentar-te comigo, Lídia) que por sinal é de belíssima feitura!
Isso tudo, só para constatar que quando te elogio, tenho fundamento!
Te enviarei por email o poema para que dê uma lida, se bem que acho que já deves conhecê-lo!
Grande beijo!
Temos que ter muita paciência. Na minha canoa não cabemmais tantos sonhos, ela já está muito pesada.Quanto mais pesada, mais devagar ela anda, como se não bastasse o rio da vida ser lento, lentinho..
ResponderExcluirum beijo!