domingo, 2 de maio de 2010

Passagens

Lembro daquele dia que bati a porta.
Névoa lá fora.
Eu queria voltar, mas achei que estava fazendo o certo.
Logo não enxerguei mais nada.
Devia partir, entretanto.
Fechei os olhos, imaginei um caminho.
Passos incertos.
Cheguei aqui.
No meio do nada.
Tenho que convir.
Não há uma estrela que brilhe no céu opaco.

9 comentários:

  1. Márcio,
    No meio do nada: perdidos amores...

    Abraço mineiro,
    Pedro Ramúcio.

    ResponderExcluir
  2. O melhor de se deixar guiar pela névoa é estar de olhos vendados.

    Que bonito seu escrito.

    Beijo!

    ResponderExcluir
  3. Elas estão ai, quando por dentro estiver lindo, então vai ver.
    Abraço poeta!!!

    ResponderExcluir
  4. Talvez já esteja no lugar certo e não saiba...

    Um beijão!

    ResponderExcluir
  5. Continue andando... o céu vai deixar de ser opaco, e vc verá mtas estrelas!

    ResponderExcluir
  6. assopra as nuvens, elas que estão tapando as estrelas.

    beijo.

    ResponderExcluir
  7. Apenas assumiu as consequências de uma atitude sua. É assim que tem de ser. Sempre.
    abs

    ResponderExcluir
  8. Não podemos olhar para trás, aliás, podemos sim..É isso que torna nossos amores, os sabores e as escolhas tão fascinantes: saber que podemos voltar. Ou não.

    Um beijo enorme.
    Lindo demais!

    ResponderExcluir