Eu sei que o teu amor pode ser o meu.
O sentimento não esqueceu o brilho recente de algumas constelações.
Assim, as luzes da cidade também não apagaram.
Das janelas, olhos atentos esperam o desfecho de algo.
Em um lugar da terra inteira, um fogo não abranda,
uma música não pára.
Bandoleiros pulam e dançam enquanto a população os seguem pelas vielas.
Os pés ainda continuam a trilhar um caminho de passos concretos.
Falta o cimento para solidificar certas pretensões.
Analiso o silêncio.
O fechar dos olhos.
O hirto estado da máscara que não cai.
Sonhe comigo.
Aceite minha mão para um samba.
É possível sorrir na corda-bamba.
Abraçar antes do mundo cair.
Porque a rotina não alcança as nuvens.
Tua clarividência, sim.
Não deixe o trem partir.
Cruze comigo o horizonte.
Seja minha lua no céu sublime da noite.
Serei teu dia.
Esquentarei qualquer manhã fria.
Por ti.
"Porque a rotina não alcança as nuvens." É verdade.
ResponderExcluirSó esse desejo máximo de amar e ser amado nos leva até o céu.
Abraço!
Diante de tão belo e tentador convite é besteira tentar manter os pés no chão, o negócio é dar as mãos e poder voar, deixar tudo mais para trás e poder seguir: "Ao infinito e além" !!!
ResponderExcluirTuas palavras é que são clarividentes, tais quais seus sentimentos!
Um beijo, Márcio!
Nossa.
ResponderExcluirLindo. Eu fiquei sem palavras.
Belíssimo poema, Márcio! Delicioso de ler.
ResponderExcluirBeijo.