Eu queria o universo.
Mas o fragmento não pode se sobrepor à matéria.
Tenho de me acostumar a observar as estrelas assim de longe.
Paciente, como um monge.
Uma hora ou outra, chegará o brilho cadente.
Mão carregada de embevecedor resplandecer.
Eu só sou deus do meu mundo.
Espero que você force os músculos dos dedos até que eles sejam resetados do corpo. Mas que não desista nunca de carregar no peito o brilho dessa estrela matutina.
ResponderExcluirVocê pode até falhar, fragilizar, errar.
Mas desistir, não.
Isso, nunca.
MUITO BOM!
ResponderExcluir"...mas o fragmento não pode se sobrepor à matéria"
Um "divagar" filosófico!
Abraços
Mirze
pois é isso: cada um é deus do próprio mundo. Muito bonito o poema, Márcio
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO meu mal é achar que sou deusa de todos os mundos.
ResponderExcluirQue bom, alguns são só coadjuvantes do próprio mundo!
ResponderExcluirLindo tudo aqui, meu amigo.
Beijo.