Para que poesia, meu caro? Ontem vi inúmeras delas numa lata de lixo virando a esquina. Eu sou curioso, as li e todas falavam de amor. Mas este sentimento tão mencionado me abandonou. É, vim morar aqui na rua da miséria. O sorriso meu é uma máscara. Olho no espelho e parece que perdi a função dos músculos da bochecha. É triste. Um homem não deve morrer só. Meu caixão está esperando. Encaro-o todos os dias na sala. E é um cotejo silencioso. Devo tocar o sino e chamar o ser abstrato em formato de caveira ou aguardar com a esperança de um menino? Não há resposta. Não sei se fiquei surdo ou se minha vida é um cinema mudo. Sei somente que sem cor já está.
Nossa Márcio, esse foi de arrepiar.
ResponderExcluirPara coloRIR posso te emprestar meu giz cera, um que guardo na escrivaninha. O que acha de desenharmos um sorRISO? De preferência àqueles com covinha.
:)
A beleza das cores é incomensurável. Porém, são raros aqueles que enxergam a misteriosa beleza em tons de cinza.
ResponderExcluirPermita-se!
E então, quando menos esperar, o tão mencionado sentimento irá lhe envolver. E aqueles tons cinzas transmutarão em cores vivas... cor do amanhecer...
Beijo!
concordo com vc....
ResponderExcluirem numero genero e grau
já não ouço não vejo nem sinto nada,
minha tem sido um cinema mudo em preto e branco...
tudo perdeu o sentido...
Vou apertar suas bochechas(elas servem pra isso tbm rs)e te afastar daquela moça que não gosto,de nome solidão.
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