segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Delírios Poéticos - A quinta parte

O Príncipe acordou sem ainda ter amanhecido. Não sabia precisar o horário. Foi até o jardim de sua residência e de lá ainda pôde ver uma pequena poça d'água que refletia a lua cheia. Admirou. Quantas coisas sublimes vinham acontecendo. Não queria a efemeridade delas.
Para isso, não esperaria mais por cartas. Seguiria o olor da bela flor. Partiria para colher o fruto esperado. Queria que ela para cuidasse do seu roçado que alguns chamam de coração.

Foi então que levantando seu punho clamou:

Quando achar o meu amor, todos os dias serão de prosas e poesias escarlates como o sangue que pulsa nas veias. O rio correrá inconteste e poderá dar o tom verde às planícies outrora ressequidas. O meu reino do futuro será um presente construído pela marca de um intento soerguido com esperanças intermináveis. Eu serei feliz!

E partiu, taxado de louco por uns tantos. Seu sorriso não se importou com isso. Seu dedo em riste apontava o horizonte que deveria seguir.

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