Eu ouço o som dos cavalos. Devem estar longe acabando com o resto do pasto. Ou provavelmente são de algum deus que está levantando vôo. As tardes são longas dentro do meu aposento em chamas. A fumaça é uma névoa que me lembra tempestade. Devaneios tolos. Existência ínfima. Humano.
A fumaça obscura faiscando nos olhos. O ritmo acelerado de sonhos.
ResponderExcluira realidade é humana, humana demais!!
um beijo
Humano. Cavalos fogosos na espuma do vento. Humanidade respirando as tempestades das vidas. Cascos, esses tambores que rufam palavras de silêncio e apagam a névoa dos sentidos. Cavalos, estranhos e, no entanto, humanos.
ResponderExcluirJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 23/11/2010
Super-humano!
ResponderExcluirDentro de um aposento em chamas assimilar névoas.
Maravilhoso, Márcio!
Beijos
Mirze