E no sulco dela que escorria pelo azulejo frio,
vi o sangue que perdi
e o tempo passado,
velho e peremptório.
A mão traz rugas
e o olhar não carrega mais nenhum sonho.
Empedernido o coração.
Calado.
Insensato.
Nem o brilho da aurora inspira.
Quiçá a nuvem cinzenta, que passa despretensiosa, faça chover,
para banhar as ruas e encher o rio.
Desaguar emoções.
E fazer nascer semente plantada,
muito embora esquecida.
vi o sangue que perdi
e o tempo passado,
velho e peremptório.
A mão traz rugas
e o olhar não carrega mais nenhum sonho.
Empedernido o coração.
Calado.
Insensato.
Nem o brilho da aurora inspira.
Quiçá a nuvem cinzenta, que passa despretensiosa, faça chover,
para banhar as ruas e encher o rio.
Desaguar emoções.
E fazer nascer semente plantada,
muito embora esquecida.
É na flor não dada, no sangue perdido, no tempo passado, que jaz a melancolia do seu texto, que apesar de "macambúzio", não deixa de ser belo!
ResponderExcluirAh, Márcio, quanta gentileza, adorei a indicação ao selo! obrigada!
Pena, não poder indicar seu blog, novamente!
Grande beijo!
O desamor é uma tristeza.
ResponderExcluirMarília, você sabe que merece esse e outros prêmios! :)
Um beijo!