segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ao ocaso, com orgulho...

Sorrisos escassos,
perdidos.
Nesta terra não há esperança,
nem luta.
O silêncio é entrecortado somente pelos gritos dos corvos,
sorturnos e sinceros, vigilantes.
Há muito não se vê conchavos.
Nem reunião familiar.
É uma plenitude do nada.
Uma terra amargada.
Controlada pela arte do não fazer.
Até o sol pede licença para amanhecer.
Mas a luz não alcança todos.
Na escuridão, olhares soberanos.
Reinam os bichos que se escondem nas cascas de caramujo.
O futuro é a obliteração.
Uma história,
de um livro que certamente será engolido pelas traças.

6 comentários:

  1. Do modo como as coisas vão ,talvez assim seja o fim da humanidade, futuro sem perspectiva de futuro, ocaso, não do sol, mas da vida!!

    Grande beijo!

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  2. Exatamente.
    Estamos distantes.
    E caminhamos sem contestar para um futuro incerto.

    Um beijo, Marília!
    OBrigado!

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  3. Sorrisos escassos, vida escassa.
    fica bem, Vandré,
    Abraço,

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  4. A vida vazia é opção, Mai.
    Um beijo!
    Obrigado.

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  5. Adorei!

    "Até o sol pede licença para amanhecer."

    A vida quando não tem sentido algum deve ser assim...triste!
    Sem perspectivas!
    Sem sonhos!

    beijos
    =)

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  6. Sem amanhecer...

    Um beijo, Yasmin.
    Obrigado!

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