sábado, 15 de agosto de 2009

Solidão

E neste vazio eu amolo a ponta de faca com uma única pedra que me sobrou.
Rasgo o chão que parece terra, mas não há nada palatável para colher.
Rasgo o céu e busco beber o anil,
ou quem sabe encontrar alguma estrela errante que faça brilhar o caminho pintado com a ausência de cor.
Minha sina é viver pensando que sumi,
até o dia que o corvo grasnar,
e o sino replicar para a missa da meia-noite.

7 comentários:

  1. se sobrou alguma coisa, é porque não é exatamente um vazio..

    ResponderExcluir
  2. Solidão, Solidão...
    De vez em quando é bom,
    Na maioria, não
    Me faz pensar, refletir
    Querer sumir...

    Beijos, Márcio!

    ResponderExcluir
  3. Sandra!
    A esperança do sujeito é que isso aconteça.
    Mas acontecerá?
    Um beijo!

    Marília!
    Solidão é boa quando precisamos refletir nossos atos.
    Nos afogarmos nela é que não dá.
    Um beijo!

    ResponderExcluir
  4. Solidão.
    O que motiva e o que destrói.

    Muito bom!
    =)

    ResponderExcluir
  5. Solidão.
    Que palavra triste.
    Um beijo, Yasmin!

    ResponderExcluir
  6. Solidão...
    Palavra extremamente triste...

    Mas penso que, às vezes, ela é de uma utilidade muito grande. São nos momentos sós que conseguimos, muitas vezes, pensar realmente, refletir, etc...

    abraço apertado! =)

    ResponderExcluir
  7. A solidão é prima da escuridão.
    Até rimam e ensejam uma canção.
    E nos estragamos, nós humanos, a ficarmos presos nesses senões.
    Um beijãoo, Laís!
    Abraço mais apertado! hehe. :)

    ResponderExcluir