O céu continua azul.
Nada mais precisa ser dito.
Não quero ouvir mais gritos,
nem suspiros de quem vê o dia entardecer.
Aquele laranja dourado que eu pensara ser ouro,
na verdade o era, mas falso.
Ainda mato aquele corvo que grasnou no meu destino.
Amaldiçoando o eu menino que esperava o porvir.
Por isso, prefiro o silêncio.
Sossego falso.
Sei que na cidade arrancam as almas dos outros.
Aqui, entretanto, não escuto.
É a paz hipócrita.
Meu sorriso amarelo.
Olhos de ira incontrolável.
Tem dias que fico da cor do espaço.
Nunca mais, dizia o corvo.
ResponderExcluirNada será como antes, lhe digo.
Identificação plena com a tua escrita.
ResponderExcluirUm pouco de surrealismo, como precisei postar hoje. Adorei!
ResponderExcluirBeijo.
Quando não há nada a ser dito, a gente apenas escuta as letras.
ResponderExcluirBeijo
Paz hipócrita - ela me ribomba o peito e não me deixa dormir. Merda!
ResponderExcluirBeijo