Coube a mim fechar esta última lâmpada. É de lá do centro da cidade, onde ninguém mais anda. Passam dias e as portas cada vez mais trancadas. O medo ronda, enquanto olhos apavoram-se na varanda. Desde então, aquele é o único recanto que não chega a escuridão. Amanhã não será mais. E o verde que floresce, dará lutar à fruta que envelhece, apodrecendo de vez o que entendíamos como amanhecer.
Necessário para o ciclo continuo de nossas vidas entre perdas e ganhos
ResponderExcluirBoa vida poeta!!
Lembrei-me especificamente do centro de fortaleza, onde os olhos apavoram-se na varanda...
ResponderExcluiradmiro suas poucas palavras, poeta.