Eu não sou bom.
Minhas lágrimas são de pó do espaço.
Pretensões nebulosas.
De repente o futuro não é mais esperado.
Quero tempos pretéritos.
Sorrisos que traziam a energia solar.
Hoje só nuvens.
Martírios pedem esmola nas ruas.
Esperanças se drogam na esquina.
Prostituiram a alegria.
Foi uma senhora fria que a levou.
Deixaram-me a loucura.
A candura já vi partir.
Armas sem poder de fogo.
Fogo que queima florestas inteiras.
Lindo texto, Márcio, e você é tão bom quanto imagina, pois a candura não partiu, está em você!
ResponderExcluirUm beijo!!!
nebulosos versos escrevo neste momento. Coincidência.
ResponderExcluirVersos frios os teus, apesar do fogo.
candura, no entanto, como dito.
ResponderExcluir"Prostituiram a alegria.
ResponderExcluirFoi uma senhora fria que a levou."
Isso é tão, estranhamente, familiar.
A candura continua dentro da gente. Sempre!
ResponderExcluirMe ateou.
ResponderExcluirBeijo