Que há, poeta?
- A inspiração me falta.
E as estrelas?
- Não brilham como antes.
As montanhas, então?
- Me falta o vigor para vencê-las e atingir o cume.
Por que o cume?
- Lá é guardado o sublime.
E não há sublime nessa pequena flor?
- Outrora. Hoje não mais.
E você, poeta, me deve um poema!
ResponderExcluirHahaha!
Beijão, Marcinho!!!!
O sublime está onde queremos, ou onde o guardamos.
ResponderExcluirQue acha poeta?
Um abraço!
Quando a força esvair-se só resta o pranto e a dor por não tê-la. Abs meu caro.
ResponderExcluirAcredito que o poeta nunca se esgotará, pois ele se alimente justamente dos males deste mundo.
ResponderExcluirMas, de qualquer forma, vale sua postagem, e muito, como protesto pelo mundo frio e triste em que vivemos hoje. E digo isso no sentido de que a humanidade está assim.
abs
"Mas eu tinha visto um arco-da-velha no céu, num abrir de sol, mostrando as cores, com um pilar no mato e o outro no monte. Mas, cataplasma! Já começa chover outra vez."
ResponderExcluirGuimarães Rosa
Chuva fininha
Mansinha...
Coloridinha...
Inspiração...
então voe até o sublime.
ResponderExcluiraproveite que o vento está forte.
beijo.
Até a poesia um dia esgota, engana-se quem acredita no contrário.
ResponderExcluirEm mim ela tornou-se sertão árido.
Eu te dou uma carona até o cume!
ResponderExcluirVamos.
Beijos
Muito lindo esta forma de poesia em forma de diálogo!
ResponderExcluirGostei.
Abraço
Fantástico, Márcio!
ResponderExcluirAinda hoje,
ao responder a comentários,
disse que a poesia
reside nos olhos...
Beijo,
Doce de Lira
Lindíssimo !
ResponderExcluirPorque nossos olhares mudam a cada dia. E a tristeza cega.
Excelente, queridão!
ResponderExcluirMas olhe bem no meio da flor, lá onde pousa o beija flor - tá lá, eu sei.
Beijoca