Não tenho asas e nem tridentes.
Carrego no peito lembranças contentes
e agruras que deixariam adocicado qualquer limão.
Eu sou, irremediavelmente, humano.
Dono de terras nunca antes visitadas.
O senhor do universo.
O sol se curva perante meu sinal.
E então vem a noite.
As estrelas são o orvalho do espaço.
Eu sou o que sonha.
O que abomina.
O próprio monstro imaginado.
Assassino frio, mal amado.
Pescador de ilusões.
Eu sou o que clama.
A alma que se apequena.
A intensa chama.
O olhar que envenena.
Mortal.
Efêmero.
A vela que apaga com o tempo.
ótimas definições!
ResponderExcluiradorei...
bjs
Kelly
Forte, belo e cheio de subjetividades.
ResponderExcluirÉ sempre adorável ler-te.
Você é lindo e terno, exatamente como seu texto!!!
ResponderExcluirBeijos e saudades!
Humano: frágil e impotente.
ResponderExcluirGostei do texto!
Um abraço,
Doce de Lira
Essa tua nunca se apaga.
ResponderExcluirÉ um dilúvio de iluminâncias...
Te abraço com força.
A vela do ser demasiadamente humano se apaga, mas pode deixar rastro por vários lugares dependendo de como foi essa estágia em vida.
ResponderExcluirGostei quando diz que estamos entre o céu e o inferno. É uma pura verdade.
abs
Ser humano e ainda se crer divino. "A vela que apaga com o tempo."
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