Em cada ser prostrado, o pequeno homem taciturno põe uma espécie de mortalha e reza palavras inaudíveis. Anda novamente e se agacha, de modo que transparece naquela ação um rito. Não cansa por tal ato e não solta um único suspiro. É o seu destino. O pensamento o leva a crer nisso.
No crepúsculo, se depara com um cão de olhos tristes e silencia qualquer movimento. A partir desse ponto, se opera a troca de olhares. E o homem se rende, retirando a cartola e cumprimentando o cachorro, que só observa.
Daí então anoitece. Devaneio desvanece. E o escritor encerra com um ponto e nada mais.
esse é o Machado de Assis da nova geração. que orgulho!
ResponderExcluirHahaha!
ResponderExcluirQuanta benevolência a sua, Sandra! :)
Um beijo! :*
Mácio, que saudade que eu tava daqui!
ResponderExcluirE fui muito bem recebida por (mais uma vez) um belo post!
O legal dos seus posts é que não acabam com um ponto final, não mesmo!
Um beijo.
A descrição que fazes, possibilita a visualização perfeita das imagens criadas, e o clima de suspense, não só desse texto, mas de outros tantos que escreveste, é o charme da tua escrita! Adoro!
ResponderExcluirSuper beijo, Márcio!
Luiza!
ResponderExcluirQue bom tê-la aqui novamente!
Eu tenho pretensão de aumentar esse texto depois. Quiçá um livro. ;)
Um beijo e obrigado!
Marília!
Obrigado pela observação! Hehe.
Gosto de descrever para que as pessoas vejam o que eu vejo! :)
Um beijo e fique bem! :D
Caramba!
ResponderExcluir'Plúmbeo'...
Parece um estrondo!
E me fizeste ir ao 'Aurélio', cara.
Erudição é isso.
E, tb. me sinto honrada em aprender novas palavras.
Eu ia colocar jovem amigo mas o púmbleo tá no meu juízo, viu?
Bjim.
Hahaha!
ResponderExcluirQue é isso, Mai!
Eu vivo indo ao dicionário também.
Palavras, palavras.
Segredos, segredos.
Além.
Um beijo!