domingo, 2 de agosto de 2009

Relato

Hoje observei o relógio de ponteiro da cozinha. Quanto tempo levou eu não sei, mas tive a impressão e uma certa idéia de valoração do passado, presente e futuro.
Quantos momentos deixamos passar e escapar junto com a areia da ampulheta.
Um minuto passou.
Talvez dois.
E o que eu fiz para o mundo?
Sentei e refleti este imenso infinito que é meu.
Horas passam.
Divago.
Logo existo?

5 comentários:

  1. Belo texto, gosto muito do blog...

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  2. E Cecília Meireles diz

    "És precária e veloz, Felicidade.
    Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
    Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo,
    e, para te medir, se inventaram as horas".

    E ainda dizendo das palavras dela...as horas passam e um tempo despovoado e triste permace...

    Bjs e obrigada pela visita no Degustação

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  3. o tédio é uma das pragas que me dedico a varrer do meu dia-a-adia. Tenho tédio de tédio e de rotina! E gostei do que vc escreve e do que posta, me estimulou a mudar certos padrões que, mesmo que eu não queira, podem causar uma espécie de tédio de relacionamento...valeu!

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  4. AHhhh, meu dia não é o mesmo se eu não passo aqui no blog! hauahuahuahauhauhauhauahuahuaaaaaaaaa


    Belíssimo texto! Instigante!
    É inevitável pensar no tempo, né? Pensar no que estamos fazendo com ele, se estamos fazendo algo para aproveitá-lo...

    Beijãoooooooo!!! ^^

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  5. G...
    Obrigado pelo comentário, espero que retorne! :D

    Fernanda!
    O tempo é implacável.
    E mesmo assim, tão manso.
    Estranho.
    Obrigado pelo comentário!

    Anônimo(a)!
    Que bom que estou podendo ajudar em algo.
    Espero que continue visitando.
    Um abraço e obrigado!

    Laís!
    Já estou me acostumando com seus comentários! Haha!
    O tempo.
    Tão misterioso quanto a morte.
    Um beijão e obrigado!

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