E pela primeira vez ele teve medo da morte. Sentiu um calafrio e olhou desesperadamente para os lados. Não queria partir.
Ela teria mesmo a foice e o sorriso eterno que os sábios preconizavam? Seria mulher de poucas palavras, objetiva no que deveria ser feito. Ceifava a vida e cortava o vento, para numa distração, se unir às partículas de poeira que circundam o mundo inteiro.
O dia passou, triste. À noite, ele não se refugiou no escuro, como sempre fazia. Pernoitou com a luz acesa, buscando o outro lado da sala. E nada do bicho preto malvado apanhador da seiva vital.
Quando o sol amanheceu, estava cansado. Sorumbático pela depressão que se instalara graças ao pensamento que corria solto e pintava o quadro num tom tão negro e soturno, que não se podia ver o céu.
E foi assim que esmaeceu. Exânime pela própria consciência.
Ela teria mesmo a foice e o sorriso eterno que os sábios preconizavam? Seria mulher de poucas palavras, objetiva no que deveria ser feito. Ceifava a vida e cortava o vento, para numa distração, se unir às partículas de poeira que circundam o mundo inteiro.
O dia passou, triste. À noite, ele não se refugiou no escuro, como sempre fazia. Pernoitou com a luz acesa, buscando o outro lado da sala. E nada do bicho preto malvado apanhador da seiva vital.
Quando o sol amanheceu, estava cansado. Sorumbático pela depressão que se instalara graças ao pensamento que corria solto e pintava o quadro num tom tão negro e soturno, que não se podia ver o céu.
E foi assim que esmaeceu. Exânime pela própria consciência.
Pois é, a morte nos assombra e seu mistério apavora, mas entre as incertezas da vida, a morte é a única certeza que podemos ter e mesmo assim, não conseguimos nos acostumar com essa idéia!
ResponderExcluirE então, quando é que você vai escrever um livro?
Tenho certeza que teria muitos leitores, pois escreves muito bem!
Um beijo!
Acostumar não.
ResponderExcluirMas entendê-la eu acho que podemos.
Não sei, entretanto, o que falta para fazer esse elo. Por esse motivo vou escrevendo, divagando e tentando entender esse ser misterioso.
Sobre o livro, bem. Eu tenho uma série de contos escritos.
Infelizmente não possuo ninguém que patrocine essa idéia de publicação. E, por enquanto, a idéia de escrever miudezas aqui neste blog vem me agradando.
Também possuo um livro em "trabalho de parto", mas devido ao final de curso, o abandonei. Espero concluí-lo em 2010.
Ademais, obrigado pelo elogio.
Admiro muito a sua escrita também.
Um beijo!
interna o Tanatos.
ResponderExcluirele tá precisando.
Eu acho que já é tarde.
ResponderExcluirUm beijo, Sandra!
... o medo, já é a própria morte!
ResponderExcluirdiz isso a ele. Tá?
Beijão, de luz.
ps: Ah, quando o livro sair... quero o meu com autógrafo! :x
Pode deixar, Fernanda.
ResponderExcluirTomara que ele saia em breve.
Hehe.
Um beijo!
A morte é uma certeza.
ResponderExcluirMas também a idéia de que temos de aproveitá-la ao máximo enquanto a temos é certa.
O bom de filosofarmos sobre a morte, é que sempre acabamos pensando um pouco mais sobre a vida !
Parabéns pelo post.
Muito bom !
=D
A vida é a morte sendo contada.
ResponderExcluirUm beijo, Yasmin.